Preparo centralizado do 20º contingente da companhia de engenharia de força de Paz – Haiti (BRAENGCOY)
PREPARO CENTRALIZADO DO 20º CONTINGENTE DA COMPANHIA DE ENGENHARIA DE FORÇA DE PAZ – HAITI (BRAENGCOY)
Natal – RN. O 20º Contingente da Companhia de Engenharia de Força de Paz – Haiti (BRAENGCOY) iniciou a fase final de seu treinamento para atuar na Missão das Nações Unidas para a Estabilização de Paz no Haiti (MINUSTAH), que em 2014 completa 10 anos com a participação das tropas brasileiras. O preparo centralizado, que iniciou no dia 7 de abril, vai até o dia 2 de maio, no 7º Batalhão de Engenharia de Combate – “Batalhão Visconde de Taunay” (Natal – RN).
Em um ano de seleção e preparo (com diversos exercícios, estágios e cursos), foram mais de 2 mil voluntários e após uma seleção criteriosa, 190 militares, oriundos de todas as regiões do Brasil participam desse último treinamento, mas apenas 177 embarcarão para a missão no Haiti.
O objetivo do exercício é nivelar os conhecimentos do efetivo pré-selecionado e submetê-lo a situações que possibilitem colocar em prática o potencial técnico e profissional de cada futuro integrante da Companhia.
As duas primeiras semanas são de nivelamento (com testes físicos, tiro diurno e noturno e instruções obrigatórias da ONU) e a terceira semana, voltada para o Exercício Básico de Operações de Paz (EBOP), são de responsabilidade do Comando do 20º Contingente da BRAENGCOY.
Na última semana, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) ministrará o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), composto de simulações, eventos e incidentes que poderão ocorrer durante a missão, no Haiti, como perfuração de poços, pavimentação, terremoto, furacão, eleições, ações cívico sociais, dentre outras. Nessa fase, haverá grande circulação de militares, civis e viaturas que participarão das simulações previstas para o exercício em bairros da cidade do Natal.
O sucesso desses 10 anos de atuação do Exército na pacificação no Haiti deve-se não só ao excelente treinamento (reconhecido pela ONU), mas também à colaboração da população brasileira.
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